segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Globalização


Começou a ser utilizado o termo globalização na década de 80, referindo-se a um novo conceito de povos e economias internacionais. Politicamente a globalização recente caracteriza-se pela crescente adoção de regimes democráticos. A ONU que deveria ser o embrião de um governo mundial foi paralisada pelos interesses e vetos das superpotências durante a guerra fria. Em conseqüência dessa debilidade, formou-se uma espécie de estado-maior informal composto pelos dirigentes do G-7 (Estados Unidos, GBretanha, Alemanha, França, Canadá, Itália e o Japão).
Imagina-se que a globalização, seguindo o seu curso natural, irá enfraquecer cada vez mais os estados-nacionais surgidos há cinco séculos atrás, ou dar-lhes novas formas e funções, fazendo com que novas instituições supranacionais os substituam. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.
As teorias econômicas que assumem rendimentos crescentes mostram que os maiores e mais desenvolvidos sempre têm vantagens e por isso tendem a se manter na dianteira do processo de desenvolvimento que iniciaram. Assim, é hora de pensar em padrões de desenvolvimento alternativos, que se preocupem mais com a solução dos nossos problemas específicos e menos em alcançar os mais desenvolvidos. Se para isso é preciso um Estado com as finanças saudáveis e financeiramente capazes, reconhecer sua importância é o primeiro passo a direção de implementação de reformas que, de fato, permitam-no cumprir seu papel.




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