Começou a
ser utilizado o termo globalização na década de 80, referindo-se a um novo
conceito de povos e economias internacionais. Politicamente a globalização recente caracteriza-se pela crescente
adoção de regimes democráticos. A ONU que deveria ser o embrião de um governo
mundial foi paralisada pelos interesses e vetos das superpotências durante a
guerra fria. Em conseqüência dessa debilidade, formou-se uma espécie de
estado-maior informal composto pelos dirigentes do G-7 (Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha, França, Canadá, Itália e o Japão).
Imagina-se que a globalização, seguindo o seu curso natural, irá
enfraquecer cada vez mais os estados-nacionais surgidos há cinco séculos atrás,
ou dar-lhes novas formas e funções, fazendo com que novas instituições
supranacionais os substituam.
Esta
é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável
pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de
desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares
de poupadores e de pequenos
empreendimentos.
As
teorias econômicas que assumem rendimentos crescentes mostram que os maiores e
mais desenvolvidos sempre têm vantagens e por isso tendem a se manter na
dianteira do processo de desenvolvimento que iniciaram. Assim, é hora de pensar
em padrões de desenvolvimento alternativos, que se preocupem mais com a solução
dos nossos problemas específicos e menos em alcançar os mais desenvolvidos. Se para isso é preciso um Estado com as finanças
saudáveis e financeiramente capazes, reconhecer sua importância é o primeiro
passo a direção de implementação de reformas que, de fato, permitam-no cumprir
seu papel.
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