A Guerra Fria foi a designação atribuída
ao conflito político-ideológico entre os Estados Unidos (EUA), defensores do capitalismo e a União Soviética (URSS), defensora do socialismo, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética(1991).
A União
Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada,
partido único (Partido Comunista),
igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência
mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e
propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas
potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e
econômicos.
É chamada
"Guerra Fria" porque não houve qualquer combate físico, embora o
mundo todo temesse a vinda de um novo conflito mundial e por se tratar de duas
superpotências com grande arsenal de armas nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois
países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram
alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no
Vietnã.
A falta de
democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por
acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro
de Berlim e as duas Alemanha são reunificadas. No começo da década
de 1990, o então presidente da União Soviética, Gorbachev começou a acelerar o
fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos
com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de
um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo
vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.